Os nativos do Alasca estão reivindicando seu lugar à mesa

Há três décadas, Herb Schroeder trabalhava como professor e engenheiro na Universidade do Alasca, pesquisando saneamento rural. Mas nesse trabalho ele nunca conheceu um engenheiro nativo do Alasca.

Então, em 1995, ele decidiu mudar isso, fundando o Programa de Ciência e Engenharia Nativa do Alasca dentro da UAA para apoiar os nativos do Alasca desde o jardim de infância até o doutorado nas áreas STEM.

“Ele percebeu que se houvesse mais engenheiros nativos do Alasca trabalhando, não haveria pessoas de fora tomando grandes decisões”, disse Michele Yatchmeneff, ex-aluno da ANSEP e diretor executivo de educação e extensão do Alasca da UAA. “Na verdade, seriam nossos estudantes nativos do Alasca tomando essas decisões para suas comunidades.”

Agora, a Academia de Aceleração da ANSEP, com duração de um ano, permite que os alunos frequentem a UAA em tempo integral como estudantes do ensino médio, fazendo cursos universitários regulares e ganhando créditos universitários. Eles também têm a oportunidade de realizar estágios profissionais em indústrias STEM, como petróleo e gás e conservação. A grande maioria de seus alunos se identifica como nativos do Alasca.

“Uma das principais razões pelas quais a ANSEP foi fundada foi porque se acreditava que os nativos do Alasca não eram inteligentes o suficiente para obter diplomas ou cargos na área STEM”, disse Cody Kapotak, ex-aluno da ANSEP e coordenador da Parceria do Serviço Florestal dos EUA.

Veja, no minidocumentário acima, como a ANSEP está mudando essa percepção, capacitando os nativos do Alasca e dando-lhes um lugar à mesa.

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Emmeline Zhao é diretora de projetos e multimídia do The 74.

Jim Fields é diretor de vídeo do The 74.